sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Consumo Tecnológico.

Equipe Consumo Tecnológico

O Blog Consumo Tecnológico vem com o objetivo de trazer novidades da tecnologia, mas com o intuito de mostrar a importância de um consumo responsável e que não afete toda uma estrutura ambiental. Sabemos que a necessidade de consumo devido ao capitalismo é muito grande, porém é necessário haver um trabalho de maior conscientização quanto às especificações e quanto a real necessidade das extremas mudanças, e do aumento do descontroles dos produtos descartados motivados por estas mudanças.

Esse grande consumo deu-se através da substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana, pela energia motriz e do modo de produção doméstico, pelo sistema fabril constituindo assim a Revolução industrial; em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

O avanço tecnológico é de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento de um país. No entanto, esta tecnologia deve ser amparada por recursos, onde cada pessoa tenha uma visão mais clara de como esta tecnologia irá ajudar numa maior prospecção de crescimento.

O Blog tem este intuito, de fazer com que cada participante ou seguidor, ajude a desenvolver esta consciência de poder mostrar e ajudar no melhor desenvolvimento da tecnologia, mas de uma forma responsável e que esta possa também contribuir para uma maior sustentabilidade do nosso planeta, criando meios para que possamos manter a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável de novas gerações, mostrando que pode existir uma aliança entre o consumo tecnológico x sustentabilidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Brasileiro quer rigor sobre meio ambiente


09/11/09

Fonte:

http://www.gife.org.br/redegifeonline_noticias.php?codigo=8722&tamanhodetela=4&tipo=ns

Nos preparativos para a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), que acontecerá em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), o Grupo HSBC divulgou os resultados da pesquisa HSBC Climate Confidence Monitor 2009, realizada em 12 países. Pelo levantamento, o Brasil é o país que mais acredita na importância de acordos climáticos e que 90% dos brasileiros são a favor de metas rigorosas de redução de emissões de gases.

O estudo, que é realizado anualmente, aborda quatro vertentes relacionadas às Mudanças Climáticas: as preocupações das pessoas com o tema, sua confiança e comportamento além da iminente discussão sobre o assunto. Ao todo, foram 12 mil entrevistados entre Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Malásia, México, Reino Unido e Estados Unidos.

Segundo o levantamento, em todo o mundo, as pessoas também estão se engajando mais em reduzir – pessoalmente - suas emissões de carbono. A confiança de que os governos estão fazendo o possível continua baixa nos resultados de 2009, e o otimismo em relação à habilidade de solucionar os problemas resultantes das Mudanças Climáticas também diminuiu radicalmente.

Paralelamente, a expectativa dos pesquisados no acordo global de Copenhague para redução de emissões é muito alta.

Segundo 86% dos entrevistados, o Brasil é o país que mais acredita na importância do acordo, que deverá substituir o protocolo de Kyoto antes que ele expire, em 2012. Em seguida vem o México, com 83% e a China, com 75%. O índice mais baixo foi o dos Estados Unidos, onde apenas 45% da população acredita na importância deste acordo.

No que tange questões globais, a preocupação com a mudança climática no Brasil fica em quarto lugar, mostrando que o assunto é de extrema importância para a população. Em primeiro lugar, está a violência cotidiana, seguida da pobreza e das doenças pandêmicas – estas últimas são explicadas pela gripe Influenza A (H1N1).

No México, o destaque está na questão da mudança climática ser o tema que mais preocupa os entrevistados, enquanto nos Estados Unidos a questão fica atrás apenas dos desastres naturais.

Consciência e Atitude
Outro tema analisado na pesquisa foi o comprometimento pessoal com a mudança climática. Isto é, o que cada indivíduo faz efetivamente para evitá-la.A pesquisa indica que 82% dos entrevistados globalmente já fazem coleta seletiva dos resíduos produzidos em casa, 70% adotam alternativas domésticas que reduzam o consumo de energia e 65% dirigem seus automóveis cuidadosamente a fim de usar menos combustível.

Ainda relacionado ao comportamento individual, foi analisada a questão dos “produtos verdes”. O brasileiro é o povo mais propenso a adquiri-los, sendo que 36% os comprariam se sentissem que o produto faria uma diferença positiva. Curiosamente, 22% apenas levariam um desses produtos para casa se não houvesse custo extra.

Um dado importante do estudo é a compreensão sobre o futuro. Nesse ponto, os entrevistados parecem extremamente pessimistas Em 2007, 23% deles acreditavam que as mudanças climáticas seriam reduzidas, enquanto que em 2009, apenas 17% creem nesta possibilidade.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CONSUMO X MEIO AMBIENTE

Fonte:http://www.webartigos.com/articles/24589/1/consumo-x-meio-ambiente/pagina1.html



A industrialização atual resulta de um processo evolutivo iniciado com a Revolução Industrial ocorrida na Europa e particularmente na Inglaterra a partir do século XVIII. Esse período industrial significou a passagem de uma sociedade rural e artesanal para uma sociedade urbana e industrial.

Paralelamente à industrialização desenvolveu-se o capitalismo, o qual conheceu inicialmente o estágio concorrencianal (livre concorrência) e a seguir o estágio monopolista (segunda metade do século XIX em diante).

Decorrente de um desenvolvimento que não considerou os impactos relevantes da revolução industrial e a finitude dos recursos naturais o século XX testemunhou o maior e mais rápido avanço tecnológico da história da humanidade e também as maiores agressões ao meio ambiente.

Produtos que consomem uma enorme variedade de recursos extraídos da natureza, não são oferecidos como necessidades, e tornaram-se emblemáticos na sociedade de consumo que se traduz como democrática, pois teoricamente, todo esse poder está ao alcance dos ricos e dos pobres.

O meio ambiente vem se constituindo em uma das mais importantes dimensões da vida humana e é objeto de análise de diferentes grupos e classes que compõe a sociedade contemporânea. Sociedade esta que se baseia na produção e no consumo, gerando incertezas quanto a possibilidade de inventar ou recompensar os problemas causados pela modernização industrial.

A complexidade da vida está muito associada ao processo de globalização. Por um lado este é o modelo de desenvolvimento econômico que acentua as desigualdades e a exclusão social, por outro, é a expressão de movimento de tomada de consciência dos limites naturais, da eliminação das fronteiras entre as nações como resultado dos avanços tecnológicos e científicos.

Dentre as dificuldades para consolidar uma agenda ambiental no atual palco político, encontramos o desafio posto de compreender as circunstâncias nas quais será possível conjugar consumo, defendido pelas grandes empresas e potências mundiais, contrapondo-se a sustentabilidade ambiental necessária manutenção das reservas e da vida.

Para alguns pesquisadores, além de uma gestão racional e ecológica dos recursos, ambientais, é preciso uma reeducação ecológico-ambiental sem desprezar as reais necessidades da sociedade no que se diz respeito ao consumismo, onde se compreenda os critérios de interdisciplinaridade científica, as leis de sobrevivência do planeta, bem como as perspectivas diferenciadas da cultura, do ser e do pensar humano



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Consumo tecnológico aumenta despejo de lixo

Consumo tecnológico aumenta despejo de lixoMiriam Paço - AgN/CT
Fonte: http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=154&codigo=10

Nos últimos anos, em todo o mundo, os avanços tecnológicos têm acelerado o processo de substituição de aparelhos e contribuído para o surgimento de um novo tipo de lixo. Chega perto de 50 milhões de toneladas a quantidade de equipamentos como computadores, televisão, celulares e eletrodomésticos despejados em aterros inapropriados, nem sempre após o término de sua vida útil. Lixo eletrônico é o tema de Por uma boa causa desta semana, fechando a abordagem sobre as formas de descarte de resíduos urbanos, do plástico ao lixo hospitalar.

O lixo eletrônico contém metais pesados como mercúrio, chumbo, cádmio e cromo. Quando jogado em locais inadequados e misturado ao chorume (líquido formado pela parte orgânica do lixo), ele pode causar danos severos ao meio ambiente, com a contaminação das águas correntes ou subterrâneas e, conseqüentemente, da cadeia alimentar, afetando todas as formas de vida. Assim, de forma indireta, os elementos químicos presentes no lixo eletrônico causam danos à saúde humana, provocando distúrbios no sistema nervoso, problemas nos rins, pulmões, cérebro e, ainda, envenenamento.

A atual legislação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) determina limites para uso de substâncias tóxicas em pilhas e baterias, repassando aos fabricantes a responsabilidade pelo destino final desses materiais. Mas poucos seguem a lei, segundo informou Sérgio Guerreiro, pesquisador sênior da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que trabalha para desenvolver a geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos (RSU), graças a um convênio de cooperação tecnológica realizado entre UFRJ, Coppe e Ivig.

Se antes era raro encontrar mais de um aparelho de televisão e computadores nas residências, hoje é cada vez mais comum, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, os ciclos de substituição desses aparelhos estão cada vez menores, o que tem contribuído para aumento do lixo eletrônico.

É possível reciclar?

Ao contrário de outros materiais despejados diariamente em aterros sanitários, como plásticos e papéis, a reciclagem do lixo eletrônico não é economicamente viável. De acordo com Sérgio Guerreiro, “a solução simples e lógica é o fabricante cobrar uma taxa de disposição final no ato da venda do produto e devolver uma parte desta taxa para quem entregar o lixo nos pontos de coleta. A diferença pagaria o custo da disposição final. Afinal, todas as normas ambientais, inclusive as do CONAMA, responsabilizam o fabricante pela disposição final. Começar é a questão, não se sabe a maneira de começar o processo pois esta taxa não foi cobrada e o fabricante não vai querer pagar e ainda ficar com o problema de “reciclar” com grande custo inicial, já que o estoque nas residências é enorme”.

Referência em países do mundo todo, Europa e EUA possuem leis específicas que tratam dos equipamentos eletrônicos e reciclagem, elas servem de diretrizes para novos estudos. “Estamos muito atrasados, mas temos a vantagem de poder copiar o que há de melhor no mundo. Já está tudo escrito, mas custa dinheiro e quem fala muito sobre meio ambiente tem que falar menos e fazer mais. O pessoal do Bolsa Família e outros programas sociais poderia contribuir na desmontagem do lixo eletrônico e triagem das partes, pois demanda mão-de-obra intensiva e de baixa qualificação“.

Em algumas lojas e shoppings centers podem ser encontrados, ainda em pequena escala, pontos de coleta de lixo eletrônico. O pesquisador defende que o exemplo de Cingapura, uma ilha com tamanho da cidade do Rio de Janeiro, deveria ser seguido pelos cidadãos: “Cingapura tem a mesma área, mesmo número de pessoas, mesma quantidade e tipo de lixo. No entanto, a taxa de reciclagem é de 47%, com cinco usinas lixo-energia e um aterro para inertes, muito mais do que no Rio de Janeiro. É preciso conscientizar as pessoas de que para tornar o meio ambiente melhor é preciso gastar dinheiro”.